A esquizofrenia é uma doença crônica que caracteriza-se como um transtorno mental complexo, dificultando a distinção entre as experiências reais e as imaginárias. Ela afeta 0,7% da população e faz com que o indivíduo perca o contato com a realidade, provocando delírios e alucinações.
Quem sofre com esse transtorno têm interferências involuntárias no seu pensamento lógico, nas suas respostas emocionais e no seu comportamento em situações sociais. A esquizofrenia é identificada, geralmente, entre o final da adolescência e o começo da vida adulta, e o tratamento dura a vida toda.
Quais são as causas da esquizofrenia?
As causas da esquizofrenia ainda são desconhecidas, porém sabe-se que o fator hereditário está ligado à sua transmissão. Quem já teve um familiar com a doença, tem maiores chances de manifestá-la.
Alguns especialistas acreditam que a esquizofrenia também pode ser adquirida devido a fatores ambientais, além dos genéticos. Segundo essa teoria, a predisposição genética de um indivíduo pode ativar a doença de acordo com o ambiente ou a um evento a que ele foi exposto, como uma complicação durante o parto.
Os principais sintomas da esquizofrenia
Delírios
Ideias e pensamentos têm conteúdos que não estão acontecendo na realidade, mas que para a pessoa é a mais pura verdade. Exemplo: ela pode acreditar que tem um papel especial no planeta, que é a porta-voz de uma civilização extraterrestre avançada e que por isso é perseguida pelo FBI.
Alucinações
Os sentidos são afetados e a pessoa tem percepções sem estímulos externos. Ela pode, por exemplo, ouvir vozes que comandam suas ações ou que comentam aquilo que está acontecendo, mesmo sem ter ninguém por perto falando.
Pensamentos confusos
A confusão nos pensamentos tem a ver com a sensação de que eles podem ser controlados ou lidos por terceiros. Nota-se esse sintoma durante uma conversa, onde a pessoa apresenta suas ideias por meio de palavras ou raciocínios sem muito sentido.
Perda da vontade de realizar atividades
Quem sofre com a esquizofrenia perde a vontade de realizar muitas atividades. Em parte, isso acontece por ela não ter mais prazer naquilo, mas também por conta de interferências na memória, que levam a pessoa a se esquecer como fazer aquilo.
Alterações no afeto
O paciente não consegue demonstrar suas emoções, ficando angustiado, e a dificuldade de passar suas emoções transmite uma falsa impressão de que essa capacidade foi perdida. Nesse sintoma, fica claro para quem vê de fora que a pessoa vive em uma espécie de bolha, onde a vida não vai além de ser monótona.
Como o psicólogo pode ajudar o paciente com esquizofrenia?
O psicólogo atua com o objetivo de reintegrar socialmente o paciente que sofre com a esquizofrenia. Os tratamentos ajudam a trabalhar as questões do cotidiano, entendendo melhor tanto aquelas que fazem parte do íntimo quanto as que envolvem outras pessoas do convívio. Nesse aspecto, prima-se por estimular a interação com as pessoas para conquistar um dia a dia mais produtivo e confortável emocionalmente.
Os tratamentos que o psicólogo aplica dão significado aos relacionamentos de quem convive com a esquizofrenia, melhorando inclusive o convívio familiar. Esses tratamentos se dão por psicoterapia individual e psicanálise.
Identificou alguém com essas características ou sente que elas fazem parte da sua rotina? Busque a ajuda de um profissional para lidar com essas questões. Se ainda tiver dúvidas, não se esqueça de deixar o seu comentário aqui mesmo no post ou entrar em contato com nossa clínica!
Deixe um comentário